EDITORIAL – As paginas dos principais órgãos do governo federal ligados ao programa espacial brasileiro se resumem a premiações nacionais e estrangeiras de feitos minúsculos comparados a que um programa de Estado deveria representar
Muitas palestras, muitas apresentações, mas o quanto disso é refletido de FATO no desenvolvimento da área espacial brasileira?
Nessas “notícias” que as instituições se orgulham em divulgar vemos pessoas brilhantes e com grandes capacidades limitadas por uma política orçamentária de caráter duvidoso e uma adminstração com indole tão duvidosa quanto
Desde o início dos anos 2000 o orçamento espacial brasileiro está em queda, com poucos picos, mas desde 2012 a queda é constante
O valor é tão baixo que é preciso somar os valores de 2016 até 2023 para conseguir dar 1 Bilhão de reais
Essas notícias de palestras só não são piores que o site ser completamente abandonado, como o site do IAE, cujo a última notícia é de 2021
Isso sem falar dos milhares de acordos de intenção assinados, mas que ficam somente na intenção mesmo
O acesso a informação cada vez mais dificultado, palestras sem retorno científico nenhum e premiações que não premiam nada vem sido o dia a dia do programa espacial brasileiro, além dos milhares de reais gastos para viagens e assinaturas de acordos que nunca saem do papel, nesse primeiro semestre temos a esperança de um segundo tiro em banco do Motor S50, com sorte um voo do VS50 logo em seguida, porque ainda existem algumas poucas pessoas que levam a sério o desenvolvimento da tecnologia e da soberania nacional, mas uma esperança vazia, pois o orçamento limitado e nenhum sinal claro de mudança nos fazem pensar se realmente existe um programa espacial brasileiro
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