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O que realmente o Programa Espacial Brasileiro tem a oferecer nos próximos anos

O que realmente o Programa Espacial Brasileiro tem a oferecer nos próximos anos

As ultimas notícias sobre o programa VLM estão gerando medo sobre o que o Programa Espacial do Brasil realmente tem a oferecer, mas não só de foguetes vive um programa espacial, então vejam todos os projeto em andamento que realmente podem ser entregues nos próximos anos, segundo a Agência Espacial Brasileira

Constelação Catarina – Frota A

Sim, uma Constelação de Satélites, nascida de uma parceria entre a Universidade Federal de Santa Catarina e o SENAI-SC, a Constelação Catarina é um projeto de Constelação de Satélites de Sensoriamento Remoto, Coleta de Dados e Observação da Terra, com o objetivo de monitorar e prever desastres naturais principalmente na região Sul do Brasil, além da coleta de dados ambientais para melhorar a colheita e toda a agricultura do país como um todo. Atualmente a primeira frota de satélites já está sendo construída e será lançada em breve

Satélite Aldebaran-I

Desenvolvido pela UFMA em parceria com a AEB, este CubeSat tem funções sociais importantes, como retransmissão de sinais para operações de resgate de pescadores e embarcações na área de Raposa (MA), além de mapeamento de áreas afetadas por queimadas no Maranhão.

GOLDS-UFSC

Sigla para Global Open CoLlecting Data System (GOLDS), em desenvolvimento pela UFSC em parceria com a AEB, deverá validar o funcionamento do módulo EDC (Environmental Data Collector) desenvolvido pelo INPE. Trata-se de um sistema de encaminhamento de mensagens via satélite com cobertura global, dedicado a aplicações de monitoramento ambiental e proteção da vida humana, sendo uma evolução do Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais (SBCDA).

ITASAT 2

Em desenvolvimento pelo ITA, o ITASAT 2 visa fortalecer a capacidade científica e tecnológica do Brasil para monitorar a ionosfera in situ e avaliar a propagação de sinais de radiofrequência. O projeto inclui a realização de medições do plasma ionosférico, estudo de estruturas de pequena escala, análise do campo magnético e investigação da radiação em órbita. A missão é parte de um projeto de três satélites e é uma continuação do estudo iniciado com o projeto SPORT, feito em parceria com a NASA, destacando-se pela importância da ionosfera nos sistemas eletrônicos como GPS, comunicações e distribuição de energia. Um dos experimentos do ITASAT 2 é um sistema de propulsão que será usada na missão SelenITA, na Lua

Satélite NanoMIRAX

Em desenvolvimento pelo INPE em colaboração com a AEB, o NanoMIRAX é um satélite “2U” que abriga um experimento de raios X utilizando detectores de CdZnTe. Este satélite visa aprimorar a capacidade científica em experimentos de detecção de raios X em órbita. E é uma versão em miniatura do satélite MIRAX que será um telescópio espacial voltado para a observação do céu no espectro dos Raios X.

Telescópio Espacial Solar Galileo

Atualmente está sendo desenvolvido pela Divisão de Heliofísica do INPE um telescópio espacial voltado para a estudos da nossa estrela mãe, e em breve teremos uma reportagem exclusiva sobre esse projeto

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Entusiasta da exploração espacial, fã do pouco que o Brasil fez no espaço e ansioso pelo que podemos fazer a mais

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