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INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) é um instituto federal brasileiro dedicado à pesquisa e exploração espacial, criado em 1961.

A Missão do INPE é promover e executar estudos, pesquisas científicas, desenvolvimento tecnológico e capacitação de recursos humanos, nos campos da Ciência Espacial e da Atmosfera, das Aplicações Espaciais, da Meteorologia e da Engenharia e Tecnologia Espacial, bem como em domínios correlatos, conforme as políticas e diretrizes definidas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. As atividades atualmente desenvolvidas pelo INPE buscam demonstrar que a utilização da ciência e da tecnologia espacial, pode influir na qualidade de vida da população brasileira e no desenvolvimento do País.

O instituto também realiza pesquisas na área da fusão nuclear, tendo projetado e construído o ETE (Experimento Tokamak Esférico), um tokamak (reator de fusão experimental) que é um dos três dispositivos deste gênero existentes no Brasil.

O INPE é um instituto administrado pela AEB

Produtos

Satélites

SCD 1 – Satélite de Coleta de Dados

Satélite de Coleta de Dados 1 ou SCD-1 é o primeiro satélite brasileiro lançado ao espaço. Tem a função de realizar a coleta de dados ambientais para serem depois captados por estações rastreadoras e serem distribuídos a organizações e a usuários diversos. Em 2015, com o sobrevoo da sonda New Horizons por Plutão, imageando novas regiões, algumas colinas foram batizadas em homenagem ao primeiro satélite brasileiro, o SCD-1

SCD 2 – Satélite de Coleta de Dados 2

Satélite de Coleta de Dados 2 ou SCD-2 é o segundo satélite brasileiro lançado ao espaço. Tem a função de realizar a coleta de dados ambientais para serem depois captados por estações rastreadoras e serem distribuidos a organizações e a usuários diversos.

O SCD-2 foi lançado em 23 de outubro de 1998, por meio de um foguete do tipo Pegasus, ele foi transportado sob a asa de um avião Lockheed L-1011 Tristar, que o lançou a 13 km de altitude.

Tem a função de realizar a coleta de dados ambientais para serem depois captados por estações rastreadoras e serem distribuidos a organizações e a usuários diversos.

É o segundo satélite fruto do programa MECB- Missão Espacial Completa Brasileira desenvolvido pelo INPE que já incorporava os painéis solares montados com tecnologia desenvolvida no Rio Grande do Sul em parceria com a equipe de projeto do sub-sistema de alimentação do satélite pelo INPE.

CBERS – China Brasil Earth Earth-Resources Satellite ou Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres

Na década de 1980, países emergentes como Brasil e China, estavam dependentes das imagens fornecidas por satélites de outras nações. Nessa época, uma das prioridades do governo chinês era o desenvolvimento da área espacial. Já no Brasil, o programa de satélites da Missão Espacial Completa Brasileira (MECB), avançava, com o projeto do SCD-1. Enquanto o Brasil já possuía familiaridade com a alta tecnologia e um parque industrial mais moderno, a China possuía experiência tanto na construção de satélites, quanto na construção de foguetes lançadores.

Todo esse conjunto de fatores, levaram à assinatura em 6 de julho de 1988, de um acordo de parceria envolvendo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), vinculado ao MCTI pelo lado brasileiro, e a CAST (China Academy of Space Technology), vinculada à CASC pelo lado chinês, para o desenvolvimento de um programa de construção de dois satélites avançados de sensoriamento remoto, denominado Programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite), envolvendo investimentos superiores a US$ 300 milhões, com responsabilidades divididas (30% brasileiro e 70% chinês), com a intenção de implementar um sistema completo de sensoriamento remoto de nível internacional.

Foram lançados os satélites

  • CBERS 1
  • CBERS 2
  • CBERS 2b
  • CBERS 4
  • CBERS 4a

Sendo que o CBERS 3 falhou no lançamento, e o 1, 2, 2b não estão mais em operação

Missão Amazônia

Amazonia 1 (denominação técnica SSR-1) é um satélite de observação da Terra brasileiro que foi lançado em 28 de fevereiro de 2021 na missão PSLV-C51, às 01:54. O lançamento durou aproximadamente 18 minutos e ocorreu na Índia. O satélite tem como principais funções a observação do território nacional, o combate ao desmatamento ilegal, o monitoramento beira-mar, entre outras.

Apesar de não ser o primeiro satélite brasileiro, é o primeiro projetado, produzido e testado inteiramente no país. Será o terceiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto em operação junto ao CBERS-4 e ao CBERS-4A, ambos produzidos em parceria com a China.

Unidades e Laboratórios

  • Coordenação de Engenharia e Tecnologia Espacial: responsável pelo projeto e desenvolvimento de satélites (plataforma e cargas úteis).
    • Divisão de Sistemas Espaciais
    • Divisão de Sistemas de Solo
    • Divisão de Eletrônica Aeroespacial
    • Divisão de Mecânica Espacial e Controle
    • Serviço de Garantia do Produto
    • Serviço de Manufatura
  • Centro de Rastreio e Controle de Satélites: responsável pela operação em órbita dos satélites desenvolvidos pelo INPE ou em cooperação estrangeira.
    • Centro de Controle de Satélites (CCS), São José dos Campos (SP)
    • Estação Terrena de Cuiabá (MT)
    • Estação Terrena de Alcântara (MA)
  • Laboratório de Integração e Testes: onde são realizados montagens e testes funcionais de satélites.
  • Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos: um dos centros que vem ganhando importância atualmente a questões ligadas a meio ambiente é o CPTEC. Este centro além de colaborar com previsões de tempo, também fornece as previsões para a sociedade de um modo geral.
  • Centro de Tecnologias Especiais
    • Laboratório Associado de Computação e Matemática Aplicada (LAC)
    • Laboratório Associado de Sensores e Materiais (LAS)
    • Laboratório Associado de Plasma (LAP)
    • Laboratório Associado de Combustão e Propulsão (LCP)
  • Coordenação Geral de Observação da Terra — OBT
    • Divisão de Sensoriamento Remoto (DSR)
    • Divisão de Processamento de Imagens (DPI)
    • Divisão de Geração de Imagens (DGI)
  • Centro de Ciência do Sistema Terrestre — CCST

Galeria

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